Supostos casos de sequestro de crianças na região da AMREC

Vanessa Baldessar Antunes

Vem ganhando repercussão nas redes sociais nos últimos dias relatos de pais preocupados com possíveis sequestradores de crianças na região da AMREC. Já houve relatos de casos em Morro da Fumaça, Balneário Rincão, Tubarão, Criciúma, Forquilhinha, Pedreiras e Santa Luzia.

O caso de Tubarão não passou de fake News e, inclusive o casal que foi exposto nas redes sociais procurou a delegacia, se apresentaram e o caso foi esclarecido. Na publicação o casal era acusado de estar vendendo rifas e interrogar a mãe sobre a existência de criança na casa.

O fato foi averiguado e conforme informações de um de canal de notícias, o comandante da 5º Batalhão de Polícia Militar de Tubarão (5º BPM), tenente-coronel Vilson Schlickmann Sperfeld, as informações da publicação não se confirmaram.

Em outros munícipios os relatos ficaram apenas em grupos de WhatsApp. Há pessoas que se dizem próximas as mães das crianças, que houve de fato tentativa, porém não foram registrados até o presente momento Boletim de Ocorrência.

Caso da Pedreiras em Içara e Balneário Rincão.

O que me chamou a atenção foram os casos relatados em redes sociais de duas mães.

A primeira mãe que reside em Pedreiras, na Içara, relatou o caso detalhadamente no seu Instagram.

Eu acompanhei essa mãe e depois entrei em contato com a mesma no qual me contou novamente o que havia acontecido, segundo ela foi num sábado à tarde, dia 09 de janeiro.

 A mãe conta que a filha de 3 anos estava na frente de casa quando foi abordada por uma mulher que adentrou no pátio. Conta a mãe que a criança assustada correu até ela e a mulher foi até a porta de sua casa e começou a interrogá-la com perguntas duvidosas e insistentes. 

Essa mãe disse que registrou o Boletim de Ocorrência online, porém até o dia 20 de janeiro não havia obtido retorno da delegacia de Içara.

A outra mãe, que reside no Balneário Rincão, também expos nas suas redes sociais o que supostamente aconteceu. Relata a mãe e a irmã da criança que, um homem num carro branco teria jogado um chinelo dentro do pátio e pediu para a criança devolver.

Porém no momento que a menina iria devolver, o seu avô viu e teria gritado com o homem que no mesmo momento entrou no carro e fugiu.

O caso foi levado até a delegacia do Balneário Rincão e há um Boletim de ocorrência registrado e postado em redes sociais de familiares da menina.

Quem quiser ler os relatos entrem no meu perfil do facebook que há publicações lá. Vou deixar o link aqui.

https://www.facebook.com/vanessa.moretti.376/about

Minha análise sobre tudo isso.

Estabelecer a veracidade dos fatos dos quais há registro de ocorrência cabe a polícia.

 Do mais há muitas fake News sendo propagada pelo WhatsApp, isso se torna algo perigoso porque envolve fotos de pessoas que na maioria dos casos não possuem relação com casos tipo esses.

Em 2014 uma mulher foi morta por espancamento por moradores de Guarujá, no litoral de São Paulo. Segundo a família, ela foi agredida a partir de um boato gerado por uma página em uma rede social que, afirmava que a dona de casa sequestrava crianças para utilizá-las em rituais de magia negra.

 A mulher foi amarrada e agredida até sofrer traumatismo craniano.

A polícia faz alerta para casos desse tipo. Devemos imediatamente nos dirigir até uma delegacia e relatar o acontecido.

Quando tomamos atitudes rápidas as chances de a polícia fazer ronda e obter sucesso é maior.

De uma coisa temos certeza: todo cuidado é pouco com nossos filhos. Instruem os pequenos a não falar com pessoas estranhas e se afastar de adultos que eles não conhecem porque o perigo sempre nos ronda.

Telefones importantes

POLÍCIA MILITAR. 190.

POLÍCIA CIVIL. 197.

DISQUE DENÚCIA. 181.

“Me queira bem que não te custa nada”

Ótimo final de semana a todos e até semana que vem. Beijos, fuiiii!!!

Vanessa Baldessar Antunes

Vanessa Baldessar Antunes, souneoveneziana, casada e mãe de dois filhos. Formada em Serviço Social e agora acadêmica de Direito da Unesc. Esse será um canal de comunicação entre nós, eu e você, leitor. Pretendo transmitir o “recado” de maneira simples e objetiva, sabemos que a comunicação robótica não convence NINGUÉM.