A semana começou atípica na região e continua com ânimos exaltados e opiniões divergentes nas redes sociais

Vanessa Baldessar Antunes

Recapitulando os fatos.

Uma quadrilha assaltou a agência do Banco do Brasil no Centro de Criciúma, entre o fim da noite desta segunda-feira (30) e início da madrugada desta terça-feira (1º).

Os bandidos provocaram incêndios, bloquearam ruas e acessos à cidade, atiraram contra o Batalhão da Polícia Militar e usaram reféns como escudos. Durante a ação, que durou aproximadamente duas horas, os criminosos efetuaram diversos disparos que acabaram atingindo apartamentos residenciais deixando moradores em pânico.

Segundo delegado Anselmo Cruz, da Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais), esse seria o maior roubo em proporções em Santa Catarina.

O Banco do Brasil informou que não se manifestará sobre os valores roubados e que não houve nenhum funcionário ou colaborador ferido.

Resumo dos fatos feitos, vamos lá!

O fato ganhou conotação rapidamente e muitos histéricos de redes sociais foram logo julgando a “não ação da polícia”. Segundo essas pessoas, a polícia não agiu de maneira correta, deveria ter metido bala nos assaltantes e mandando essa turma sentar no colo do “capiroto”.

É bom ter muito cuidado com discursos fabricados por grupos que dizem sinalizar algum tipo de virtude, quando na verdade o que querem é, se aproveitar da comoção para instigar ódio, violência, depredação e mortes. O mais engraçado foi ler comentários de esquerdistas, os mesmos que defendem a “desmilitarização” da polícia. Os mesmos que pregam ódio à polícia e a simpatia pelo criminoso. Esses isentam moralmente a conduta ilícita do bandido e sustentam seu ódio ideológico aos nossos bravos agentes da segurança pública. Embustes marxistas manifestam-se com total desfaçatez.

Eles não são os mesmos dogmáticos que insistem que não devemos combater a violência com armas e sim com educação (livros)?

 Eles não são os mesmos que fazem passeatas e soltam pombas brancas para simbolizar a paz em protesto as mortes por arma de fogo? Não entendi a revolta coletiva dessa gente!?Porque não jogaram livros para as vítimas da sociedade? São tão contraditórios, aliás, contradição é o forte da esquerda. Ao mesmo tempo que queriam a carnificina rasgavam elogios  aos criminosos -” vieram em missão de paz, só queriam o dinheiro e nada mais”. São tão da paz que disparam diversos tiros no batalhão da PM e deixaram um policial gravemente ferido, lutando pela vida no hospital. É o amor platônico que a esquerda tem por bandido. Eles romantizam a situação, essas pessoas se pudessem salvariam até o capeta do inferno.

Pra concluir, não ficar me estendendo demais e não dar palco pra esquerdista aqui no meu espaço, vamos ao que mais importa.

A PM certamente queria agir de forma nada amigável e, obviamente, você e eu, pessoas que pensam de maneira sensata nos frustramos. Porém o que pensamos não deve interferir na conduta policial. A polícia agiu de maneira inteligente e não colocou em risco a vida de nenhum cidadão de bem, pai e mãe de família.

No meu ver foi uma ação “pedagógica”, não confundam com “demagógica”, portanto, não exime a polícia de sua função técnica de intervir preventivamente no cotidiano e repressivamente em momentos de crise. Essas intervenções somente serão feitas quando isso não implica em colocar a vida de outras pessoas em risco. Há limites para a ação da polícia, e, esses limites não podem extrapolar nosso direito meus caros: direito a VIDA!

 Quero parabenizar nossos policiais que lutam diariamente contra o sistema corrompido e deixar um recado aos “justiceiros de facebook”: uma intervenção incorreta funda marcas traumáticas por anos ou até pela vida inteira, assim como a ação do “bom policial” será sempre lembrada com satisfação e conforto. 
 
Parabéns nobres guerreiros, a sociedade de bem será grata eternamente pela sábia conduta. 
 
A fronteira entre a força e a violência é delimitada, no campo formal, pela lei, no campo racional pela necessidade técnica e, no campo moral, pelo antagonismo que deve reger a metodologia de policiais e criminosos. Autor Ricardo Balestreri
 

“Me queira bem que não te custa nada”

Ótimo final de semana e tchau!

Vanessa Baldessar Antunes

Vanessa Baldessar Antunes, souneoveneziana, casada e mãe de dois filhos. Formada em Serviço Social e agora acadêmica de Direito da Unesc. Esse será um canal de comunicação entre nós, eu e você, leitor. Pretendo transmitir o “recado” de maneira simples e objetiva, sabemos que a comunicação robótica não convence NINGUÉM.