Resenha: O velho e o mar

Silvana Mazzuquello Teixeira

Oi, gente! Na coluna de hoje vou falar sobre um livro que me surpreendeu muito, com sua sensibilidade e perspectiva de mundo. Você conhece o livro “O velho e o mar”? Essa obra é um clássico da literatura e é muito gostoso de ler. Desde agora eu já recomendo essa leitura para ontem!! E para mais dicas de leitura, me siga no Instagram: @sil_mazzuquello.

“O velho e o mar” foi publicado em 1952, pelo escritor Ernest Hemingway, que se encontrava em uma ressaca literária por 10 longos anos. Essa belezura rendeu um Pulitzer e um Prêmio Nobel da Literatura.

A história conta a vida de um velho pescador, chamado Santiago, que estava em uma maré de azar e há muito tempo não conseguia pescar um só peixe. Todas as pessoas do seu vilarejo acabam por virar as costas ao homem e o diminuí-lo, não acreditam em seu potencial. Porém, o velho tem um amigo inseparável e fiel. Um garoto que corre para todos os cantos ao seu lado e que lhe ajuda no que for preciso. O menino está sempre ali disposto e se dependesse somente da vontade jovem, largaria tudo para entrar no mar outra vez com o amigo idoso.

Um dia, como todos os outros dias, o velho entrou no mar para pescar com a esperança de pescar seu peixe. Ficou em alto-mar por horas, até que sentiu uma fisgada no anzol. Era chagada a hora de vestir a roupa de honra. Estava muito pesado segurar o peixe! Parec ia dos grandes. Enrolou o anzol em si mesmo e usou a força do corpo. Ficou na mesma posição dia e noite, até que conseguiu capturá-lo. Amarrou ao barco e partiu para casa. O peixe era gigante! Tinha de mostrar ao pessoal…
Todavia, as coisas não saíram como o planejado.
(o final eu deixo para que vocês descubram!)

Gente, confesso que esse livro doeu em terminar… Muito bom de ler, daquelas leituras que flui e te faz refletir sobre o mundo. Livro leve, com meditação profunda. Obra doce, com toque poético. Tudo de bom! Santiago era um homem sofrido, muito calejado, mas em nenhum momento reclamava das coisas que aconteciam em sua vida. Em nenhum momento deixava-se entristecer, mas via um colorido no viver. Via além dos problemas. Olhava para as coisas como ninguém olhava e dialogava com o mundo como ninguém dialogava. Era livre.
Recomendo a leitura com toda certeza! O que falta, muitas vezes, em nós é vermos a vida como Santiago via. O livro fala sobre amizade, paciência e esperança. Lindo, lindo, lindo! LEIAM!

Silvana Mazzuquello Teixeira

Graduada em Letras, professora e apaixonada por livros e escritos. Esta coluna será focada em assuntos sobre Educação e Literatura, contendo dicas de livros, reflexões acerca da docência e compartilhamento de experiências vividas.