Transtorno Obsessivo Compulsivo

Silvana Ghellere Cavalheiro

De acordo com o DSM IV(Manual de diagnóstico e Estatística de Transtornos mentais), o transtorno obsessivo compulsivo é considerado um distúrbio psiquiátrico de ansiedade com crises recorrentes de obsessão e compulsão, ou seja, o individuo repete várias vezes o mesmo comportamento consumindo tempo e causando sofrimento.

Os pacientes que sofrem com o TOC tem a mente invadida por imagens e pensamentos no qual não conseguem controlar.

Os atos compulsivos são comportamentos irracionais que se repetem seguindo regras estabelecidas pelo próprio individuo, exemplo, lavar as mãos inúmeras vezes, verificar portas e fechaduras, repetir palavras, contar os objetos, andar dentro dos azulejos sem pisar nas linhas de marcação, enfim, caracteriza-se por repetições exageradas seguidas de forma rígida.

Comportamentos compulsivos

Fonte: retirado do site drasimone.no.comunidades.net

Nestes atos os pacientes percebem que as atitudes não são realísticas, mas que se deixar de cumprir, algo ruim poderá acontecer. O que torna assim o agravamento, dessa forma é importante o diagnóstico e o tratamento precoce.

Segundo pesquisa realizada, no Brasil cerca de quatro milhões de pessoas sofrem com o TOC.

Os atos obsessivos são pensamentos, ideias, impulsos que invadem a consciência do individuo de forma repetitiva e persistente causando mais ansiedade e desconforto.

O individuo tenta resistir a estes pensamentos e ignorá-los ou substituir por outros pensamentos, os reconhece como sendo da sua mente e não como algo de fora, não interfere na sua qualidade de vida diferentemente dos atos compulsivos.

Os casos obsessivos mais comuns (obsessão por limpeza seguido de medo por contaminação, fixação por organização incluindo ordem dos objetos e simetria, pensamentos agressivos de autoagressão, etc.).

Simetria dos objetos

Fonte: retirado do site catracalivre.com.br

Os fatores de risco de um individuo desenvolver o TOC inclui histórico familiar, acontecimentos traumáticos ou estressantes, morte de ente querido, acidentes, entre outros.

A psicoterapia e o uso de medicamentos são dois aliados no tratamento para o TOC, as técnicas psicoterápicas são muito eficazes e ajudam a recuperar uma qualidade de vida mais satisfatória.

Silvana Ghellere Cavalheiro

Psicóloga