A importância da autoestima

Silvana Ghellere Cavalheiro

Autoestima é o que a pessoa sente em relação a si mesmo, é o amor próprio, é ter consciência de seu valor pessoal, acreditar, confiar, respeitar, e principalmente amar-se.

Pois, a pessoa que se permite amar, que se permite viver bem consigo mesma, raramente sofrerá por não ter autoestima. Esta é a base para o ser humano, fundamental para poder viver bem com o mundo e consigo mesmo, não deixando que os conflitos abalem a vida emocional e afetiva.

É uma forma de curar todas as dificuldades e sofrimentos, e a cura de todas as doenças de origem emocional e destrutivas, quando o ser humano aceitasse como é, com as características que possue, e, principalmente com o sentimento que atribui para si própria.

Começa a se formar na infância, no incentivo dos pais e do meio que influencia na vida da criança, como por exemplo, estimulando a realizar atividades corretas, descobrindo suas qualidades e aceitando suas fragilidades e dificuldades, sem muita cobrança ou rejeição, e o mais importante, saber lidar com seus problemas dialogando de forma correta sem agressão emocional, sem ofender com palavras a ponto de a criança perder a confiança em si mesmo, e, consequentemente perder sua autoestima, seu valor e amor próprio, como por exemplo, chamar uma criança de fracassada ou incapaz, deixando-a desestimulada e com falta de confiança em si mesma, desacreditando de que é capaz.

Participação dos pais nas atividades

A importância da autoestima na vida dos filhos dificilmente poderá ser exagerada. Todo o pai que se preocupa deve ajudar seu filho a criar uma fé firme e sincera em si mesmo.

Por isso, os pais devem ser sempre o alicerce dos filhos, dando exemplos positivos que fazem com que cresçam com confiança no seu potencial, sabendo lidar com as situações boas e ruins que virão ao longo da vida, para que não desanimem diante da primeira dificuldade ou obstáculo dos muitos que viram durante suas vidas.

Sendo assim, a criança precisa dos pais para poder se construir na vida afetiva, emocional, social, intelectual, pois sozinho não consegue se chegar a lugar nenhum, não conseguirá ser autor sozinho da própria história, a presença e o afeto dos pais são essências no período de construção da autoestima positiva dos filhos.

As crianças que possuem uma boa autoestima mostram-se alegres, confiantes, com garra para enfrentar obstáculos, ao contrário daquelas que apresentam a autoestima diminuída que tendem a ser deprimidas, no qual não sentem prazer nem vontade em realizar algo.

Uma criança deprimida pode ter o nível de energia diminuído, o que pode afetar o seu desempenho na escola, nas amizades e em outros lugares, possibilitando uma diminuição contínua da autoestima, onde não demonstra vontade nas coisas como (brincar, passear, estudar) etc.

Perde-se a autoestima quando se passa por muitas decepções, frustrações, em situações de perda, ou quando não se é reconhecido por nada que faz, ou então quando é ridicularizado por alguém que duvide de suas capacidades, acusando-o de incapaz. O que abala não é só a falta de reconhecimento por parte de alguém, mas principalmente a falta de reconhecimento por si próprio.

Auto estima baixa (isolamento, desanimo, tristeza)

 

 

 

 

 

 

Retirado do site: douradosnews.com.br

Com a autoestima baixa, a pessoa se sente incapaz de realizar qualquer atividade, sente insegurança e medo de fraquejar ou errar diante á novas situações, teme diante de dúvidas, e não sente vontade de realizar nada que proporcione prazer, satisfação e realização, acredita não ter ninguém que o ame, que aceite seu modo de ser, não sente vontade de se cuidar, de fazer as coisas que gosta, desenvolvendo insegurança em tudo que faz e desistindo de tudo que começa a fazer por temer não conseguir terminar.

A pessoa com baixa autoestima não consegue dizer não as outras pessoas, quer sempre agradar, quer sempre ser reconhecida pelo que faz, pois como não se reconhece por si mesma, busca reconhecimento pelos outros, quer ser “notada”, vista, pelos indivíduos que convivem com ela..

Obter autoestima requer conscientização e trabalho, é saber ouvir a intuição, a voz interior, confiar em si mesmo, respeitar os próprios limites e acima de tudo, amar-se e cuidar do “eu” físico, intelectual, mental e emocional. Para que, esteja sempre pronto a não desanimar, podendo sempre “ver” um lado positivo diante as frustrações e situações difíceis, crescendo e amadurecendo as idéias principalmente sobre si mesmo.

Silvana Ghellere Cavalheiro

Psicóloga CRP 12-10550