Acorda!
Meu querido(a), tá na hora de a gente bater um papo direto e sincero porque as velhas e repetidas desculpas para justificar nossa própria inércia ficam ainda mais evidentes nestas épocas de fim de ano.
Ou a gente começa a diversificar os pretextos ou o único jeito será acordar e tomar as rédeas da situação. Chega de passar a mão na cabeça da criança mimada (no caso nós mesmos) e bora assumir nosso papel da pessoa adulta que somos (ou que pelo menos deveríamos ser).
Nós seres humanos temos uma incrível capacidade de adaptação, nos moldamos de acordo com as necessidades do ambiente em que estamos inseridos, e isto é ótimo. O problema é que somos tão bons nisso que até com o que não gostamos a gente se acostuma. Fala sério, né! Sufocamos quem somos e simplesmente ficamos como um barco à deriva esperando para ver onde a maré vai nos levar. Sinceramente, não estou mais afim de deixar meu barquinho atracado em qualquer cais correndo o risco de ficar encalhado.
Fico impressionada com a quantidade de pessoas que não estão satisfeitas com a direção que estão seguindo e não fazem nada por que simplesmente se renderam ao medo que sentem. Sim, aquele medo paralisante e perfeito para tropeçarmos na armadilha de se contentar com migalhas. Ah, mais com você é diferente? Será? Vamos ver então… Você permanece num trabalho que não faz mais seus olhos brilharem simplesmente por medo de ficar sem estabilidade financeira? Permanece num relacionamento mais ou menos por que tem medo de ficar sozinho? Não muda de cidade pelo medo do desconhecido? Não inicia um projeto pessoal ou profissional por que tem medo da opinião dos outros? Disse sim para qualquer uma das perguntas?
Então, sinto muito… assume logo essa postura e MUDA. Como? Sei lá… Sugiro que comece devagar e vá testando o que funciona com você. O problema é dinheiro? Começa a ler livros e assuntos sobre finanças para se livrar do medo da escassez; O problema é relacionamento e baixa estima? Começa uma terapia, procure vídeos sobre comportamento para aprender a conviver consigo mesmo; Seja lá o que for que está lhe travando, MEXA-SE e pare de se acostumar com o que não te faz feliz.
Tá bom, eu sei que não estou falando nenhuma novidade por aqui e você já leu inúmeros textos parecidos com este ano após ano e nada mudou. Por que será, né? De qualquer forma, sinto que seria uma ótima oportunidade aproveitar essa “VIBE” de fim de ano para dar uma repaginada nesse padrão limitante no qual você (e EU) nos metemos (PRONTO, FALEI!). Acredite não estou querendo dar conselho nenhum, pelo contrário, quero apenas oportunizar para você (e para mim) mais uma chance de despertar uma versão melhorada de nós mesmos.
Bom, tenho que ir agora… Mas, se me permitir deixa eu te fazer uma pergunta, um convite na verdade:
– E aí? Vamos acordar?
