Apoio a Bolsonaro volta a crescer
Fala, galera! Tudo certo? Vamos aos assuntos de hoje.
Há algumas semanas eu já falava que o Presidente Jair Bolsonaro está mais quieto, sem conceder declarações polêmicas e focado mais em botar a engrenagem do governo para funcionar, em clima de conciliação com os demais poderes. No último fim de semana, convidou o ex-presidente Michel Temer para chefiar a delegação brasileira na missão humanitária ao Líbano. Por trás dos panos, enxerga-se aí uma tentativa de aproximação também com o MDB, um dos maiores partidos do Congresso, que está dividido entre aqueles que apoiam e aqueles que fazem oposição ao presidente.
Em meio a tudo isso, a aprovação do presidente volta a aumentar. O fato curioso é que o apoio de Bolsonaro está migrando das classes mais ricas para as classes mais pobres, inclusive com aumento expressivo da aprovação na região Nordeste. Talvez, e eu digo talvez porque a pesquisa não especifica isso, o plano de implementação do auxílio emergencial tenha ajudado. No início do mês, pesquisa divulgada pelo instituto Poder Data mostra o presidente bem a frente de todos os seus adversários. Em um possível segundo turno, venceria Haddad (PT), Dória (PSDB) e empataria com Sérgio Moro (sem partido).
Esses dados são importantes para entender um possível processo de impeachment. Após especulação na mídia, em meados de abril e maio, um processo de impeachment hoje parece praticamente nulo. Dificilmente os deputados votariam contra um presidente que está a frente das pesquisas, mas sim se alinhariam a ele. No momento, com o apoio crescendo, não há qualquer clima para impeachment. A oposição terá que esperar 2022.
ELEIÇÕES AMERICANAS
Lá nos Estados Unidos, a alguns dias das convenções que irão oficializar os candidatos Donald Trump (Partido Republicano) e Joe Biden (Partido Democrata) à Presidência, o candidato democrata anunciou que sua vice será a senadora Kamala Harris. Kamala foi procuradora geral do Estado da Califórnia e sua escolha é um aceno à população feminina e afro americana, que devem votar em massa em Joe Biden em novembro.
A escolha estava sendo muito especulada nas últimas semanas porque, como Joe Biden terá 78 anos na data da posse, se eleito, espera-se que cumpra apenas um mandato. Por essa lógica, Kamala seria a candidata presumida para as eleições de 2024, podendo se tornar a primeira mulher presidente dos Estados Unidos.
As pesquisas mostram, neste momento, Joe Biden na frente por uma média de 10 pontos percentuais. O que não se pode desconsiderar é o fenômeno Trump, que em 2016 estava dado como perdedor e venceu por grande vantagem no colégio eleitoral. Até novembro, vou atualizando vocês aqui.
DICA DA SEMANA
A dica da semana é o filme “A queda, últimas horas de Hitler”, que mostra como o Império do III Reich se reduziu a um abrigo subterrâneo. Disponível na Amazon Prime Video.
Por hoje é isso galera. Abraços e até mais!