Fracasso, autossabotagem e aprendizado

Gabriel da Conceição

Comecei essa coluna como uma forma de me incentivar a escrever e terminar o livro “Esqueletos no Armário”. A ideia foi empolgante, mas logo a ansiedade chegou para abalar as estruturas e mariposas sobrevoaram minha cabeça sussurrando aquele “e se”. E se ninguém gostar? E se eu não conseguir escrever? E se…

A pressão e autossabotagem foram tão grandes que não consegui aparecer por aqui por um tempo. Fui deixando de lado, varrendo para baixo do tapete sentimentos que sabia que precisava encarar, afinal é muito mais fácil evitar o elefante branco em nossa frente. Tinha medo, medo de fracassar, medo de ser julgado, de não ser bom o suficiente.

Não bastasse todas essas inseguranças, a quarentena me levou a questionar todas as minhas certezas, a derreter todas as minhas crenças, a resinificar todos os meus conceitos, a olhar o ser humano, o universo e tudo que nos rodeia, e finalmente olhei para dentro de mim.

E lá estava uma folha em branco, a espera de ser preenchida. 

O fracasso faz parte da jornada. 

É na crise que somos criativos, mas isso é papo para uma outra coluna. Conta aí se você já procrastinou, desistiu de alguma coisa ou fracassou?


Perdeu a última coluna? Leia um trecho do prólogo do livro “Esqueletos no Armário” que estou escrevendo. Acesse: https://bit.ly/esqueletosnoarmarioprologo1

Gabriel da Conceição

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