Moda plus size: um grande mercado

Antonio Rosa Junior

O mundo mudou, os padrões mudaram. A algumas décadas passadas o magro ou a silhueta slim era o padrão que a moda seguia pois era o ideal de beleza. E elas tinham opções de roupas, variedades tecidos e modelagens. o final do século XIX, a medicina passou a ter um impacto interessante na construção dos ideais de beleza. Diversos manuais de saúde foram disseminados, indicando a necessidade da realização de exercícios físicos para alcançar um corpo “ideal”, iniciando a relação entre saúde e aparência física que conhecemos até hoje.

Contudo nas últimas décadas os padrões de beleza magro vem sendo desconstruído uma vez que magreza não é necessariamente sinônimo de saúde. Ai vem o “êxito” do mercado plus size, que ganharam a visibilidade do mercado de moda.

Só em 2018, a produção de vestuário para tamanhos acima do 46 movimentou cerca de R$ 7,2 bilhões, um crescimento de 8% em relação ao ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Plus Size (ABPS).

Para o ano que vem, a previsão é que o mercado apresente um faturamento 10% mais alto do que em 2019. E essa perspectiva positiva não ocorre apenas no Brasil, nos EUA, a indústria de roupas plus size tem a expectativa de movimentar até 2020 cerca de US$ 24 bilhões, de acordo com uma pesquisa do Coresight.

‘O manequim acima do 46, hoje, é mais visto e consumido. Ele está mais acessível ao público, que antes tinha dificuldade em encontrar peças em seu tamanho ideal. A moda plus size, até dez anos atrás, se restringia a lojas específicas que, em grande maioria, limitavam os modelos e não ofereciam variedade de opções ao consumidor.

https://www.lilofashion.com.br/marcas-de-roupa-plus-size

Colunista Antônio Rosa Júnior

Antonio Rosa Junior

Estudante de Design de Moda no SENAC vai trazer um conteúdo sobre as principais tendências do setor no Brasil e Mundo.