Moda como instrumento de diferenciação
Como sabemos a moda é nossa aliada na busca por mostrarmos quem somos ou desejamos ser. Ela é em sua essência “aparência”, mas isso não quer dizer que seja falso, mas sim manipulável como?
Vamos a questão, todos nós participamos de grupos dentro da sociedade. Eles influenciam nosso comportamento, de forma a nos adaptarmos a valores estéticos. Exemplo: um advogado tem uma identidade visual diferente de um mineiro, nenhum é melhor que o outro, mas possuem características profissionais esperadas. É justamente aí que a moda entra pra dar características a certos grupos.
Punk: o punk talvez, seja uma dos manifestos culturais de mais forte ideologia. Seu início se deu como uma forma de contra cultura do mundo moderno. As roupas rasgadas, moicanos extravagantes e adereços como correntes e pulseiras com espinhos pontiagudos eram usados como forma de escandalizar a sociedade vigente.
As patricinhas: é um termo às vezes usado de maneira pejorativa, mas ele denomina mulheres com preocupação excessiva com a beleza e a moda, os tornando o foco da sua imagem. São geralmente jovens de renda alta que se reúnem em grupos de mesmo pensamento e formam o grupo, geralmente consumista e de intelecto duvidoso.
Góticos: o movimento gótico surge no final dos anos 60, com o declínio do movimento punk. Sua expressão lembra sentimentos melancólicos.
O Bauhaus foi uma banda significativa para o movimento e gostavam de enfocar a morte, morcegos e ritmos de natureza pagã. Os góticos não se resumiam a músicas e estética, mas também uma nova atitude diante do mundo, mais interiorizados e introspectivos.
Hippies: o movimento hippie surgiu nos Estados Unidos, na década de 60, pregavam o amor livre, respeito á natureza, sem preocupações. Os hippies protestavam contra a guerra do Vietnã participando de marchas contra a guerra, também se implicaram no movimento feminista e dos direitos afrodescendentes.
Existem outros infinitos outros grupos, nós enquanto pessoas devemos ver qual ou quais mais parecem conosco. Vamos tentar evitar ser quem não somos.