Palestra com infectologista abre a Campanha de Vacinação contra a Gripe A em Nova Veneza
A vacina é muito importante para a prevenção do grupo de risco. Além disso, algumas atitudes simples podem prevenir o contágio como a higiene das mãos e da tosse.
Palestra com infectologista abre a Campanha de Vacinação contra a Gripe A em Nova Veneza nesta última terça-feira, 20, no Teatro Municipal. O especialista alertou os profissionais da saúde e educação sobre os perigos da influenza, H1N1, H3N2, as formas de prevenção e a importância da vacinação do grupo de risco.
“A influenza é um vírus com predomínio de atacar células do sistema respiratório, ele irá se multiplicar e destruir essas células. Temos um quadro de dor de garganta e respiratório como nariz e boca e temos a tosse como um padrão. Também podem levar a uma complicação como pneumonias e quadros respiratórios graves, podendo levar ao óbito pelo quadro pulmonar”, explicou o infectologista, Rafael Elias Farias.
Segundo o especialista a vacina é muito importante para a prevenção do grupo de risco. Além disso, algumas atitudes simples podem prevenir o contágio como a higiene das mãos e da tosse.
De acordo com Farias, são mais de 100 casos confirmados em Santa Catarina e 18 óbitos devido à influenza H1N1, H3N2 e influenza B. Na AMREC não houve óbitos, mas o médico alerta que o vírus está circulando.
“O vírus está circulando como em todos os anos, mas este ano ele começou a circular precocemente. Temos uma preocupação com esse vírus a cada ano, pois ele pode causar mortalidade. No Estado já temos pacientes com gripe e com óbitos. Nossa preocupação é que todos estejam capacitados desde o início para fazer o melhor manejo para a população e também conscientizar sobre a importância da vacinação nos grupos de risco”, ressaltou.
O infectologista indicou o uso do Tamiflu, remédio usado no tratamento da Gripe A, somente com indicação médica. Segundo ele, há uma melhora comprovada em relação aos sintomas de 12 a 36 horas e nos pacientes de grupos de risco diminuem as chances de mortalidade. “O objetivo é diminuir o número de internação e a gravidade da doença”, finalizou.