Bem-estar

Doenças cardiovasculares apresentam índices altos de mortalidade

Segundo o cardiologista, Marco Aurélio dos Santos Rosa, um terço da população brasileira morre de doenças cardiovasculares por ano.

Entre as doenças que mais preocupam a população, as cardiovasculares apresentam índices altos de mortalidade. As principais estão infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, o famoso AVC. Algumas dicas simples podem evitam que complicações maiores aconteçam.

Segundo o cardiologista, Marco Aurélio dos Santos Rosa, um terço da população brasileira morre de doenças cardiovasculares por ano. Ele explica as diferenças entre as principais doenças.

“Hoje quando falamos em doenças cardiovasculares é difícil não falar em infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral que pode ser isquêmico ou hemorrágico. Se for hemorrágico é porque rompeu algum vaso. O isquêmico entope um vaso e não vai mais sangue para o cérebro, isso seria um infarto cerebral. São obstruções ocasionadas por placas de gorduras que se soltam e encontram um vaso que é a famosa arteriosclerose e acontece quando há um aumento de colesterol e triglicerídeos fruto de sedentarismo e dietas erradas. “Há uma oxidação dessa gordura que vem de processo inflamatório, cromáticos ou poluição externa, com a coagulação do sangue a passagem se fecha levando ao infarto”, esclarece o especialista natural do Rio de Janeiro que atende em Nova Veneza, Criciúma, Siderópolis e Cocal do Sul..

De acordo com o médico qualquer idade tem a possibilidade de apresentar infarto, mas a maior faixa de risco com percentual de complicações está a partir dos 35 anos e os sintomas podem ser percebidos imediatamente.

“O infarto agudo no miocárdio tem como principal sintoma a dor intensa no peito acompanhada por náusea, tontura, sudorese, pressão baixa e falta de ar. Já o derrame como há um comprometimento do cérebro temos que ficar atentos a mudanças bruscas no comportamento como mudanças na simetria da face. Quando se tem uma dor no peito uma dica é tossir para aumentar e diminuir a pressão interna, além de dar socos no peito. O mais importante é não ficar sozinho e chegar o mais rápido possível em um local de atendimento”, ressaltou.

Conforme o especialista, as doenças cardiovasculares podem ser hereditárias e possuem características genéticas, quando há um caso familiar os parentes de primeiro grau devem realizar consultas cardiológicas com frequência.

Pressão alta

Ainda de acordo com o médico outra doença que preocupa é a hipertensão. “Antigamente a pressão normal era considerada a 12.8, hoje esse índice baixou, a pressão ideal que não traz maiores agressões ao coração é a 11.7. O tratamento começa pela dieta, tem que reduzir a resistência vascular periférica e para isso, não se deve comer muito sal e nada muito gorduroso e deve-se ingerir fibras e frutas, além do consumo de água e os exercícios físicos que são fundamentais para manter a saúde”, salienta.