Me ajuda a te ajudar!
Fala, galera! Tudo bem? O que chamou atenção na política nacional no dia de ontem, foi a “demissão” do anunciado novo ministro da educação. Carlos Alberto Decotelli sofreu pressão de todos os lados depois de declarar informações equivocadas em seu currículo.
Logo após o seu anúncio para comandar o MEC, na quinta (25), iniciaram-se especulações acerca de seu divulgado currículo. Após se afirmar doutor pela Universidade de Rosário, na Argentina, e pós doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha, as duas universidades negaram que Decotelli tenha qualquer dos títulos reivindicados. Além disso, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) negou que ele tenha sido professor efetivo na instituição.
No final da tarde de ontem (30), não restou outra alternativa ao próprio nomeado além de pedir demissão de um cargo que sequer chegou a tomar posse. O presidente Bolsonaro, de pronto, aceitou.
Críticas ou não ao presidente Bolsonaro, há de se reconhecer que Decotelli causou mais um desgaste desnecessário não só ao governo, mas também a uma pasta que ocupa grande destaque no cenário nacional. Conjecturas podem ser feitas no sentido de que o governo devia ter avaliado melhor o professor, mas o que ficou claro foi a inconveniência e o mau-caratismo do ex-futuro ministro de se mostrar aquilo que não era.
E NÃO É NOVIDADE
O ocorrido não é novidade em Brasília. Outras autoridades também já “disfarçaram” o seu currículo e após a constatação do erro, afirmaram que não sabiam como o Lattes (sistema de currículos virtual) teria incluído aquelas informações. Lembram da culpabilização alheia? Estou falando da ex-presidente Dilma e do ex-ministro da educação Aloízio Mercadante.
GRITAR É MAIS FÁCIL
Sempre digo, e vou repetir, que em um debate, principalmente os políticos, devemos deixar os nossos estigmas de lado e observar os números, as estatísticas, os estudos científicos. Principalmente hoje, com o avanço da internet, todos estão aptos a proferir a sua opinião e atingir grande número de pessoas.
O problema é que, muitas pessoas não tem os dados básicos para proferir uma opinião sobre determinados assuntos. A imprensa, muitas vezes ao veicular uma notícia, não traz o contexto, não traz comparações, altera a manchete para a matéria parecer mais atrativa e as pessoas muitas vezes não leem o texto completo, sendo induzidas ao erro. As redes sociais se enchem de xingamentos e o objetivo que é manifestar indignação não é atingido, porque o fazem de maneira errada.
Todos, repito, todos, têm direito de manifestar a sua opinião, mas vamos juntos incentivar a pesquisa, a comparação, a análise, para não cometermos erros e servirmos como massa de manobra.
VÍDEO DA SEMANA
No vídeo da semana, trago curiosidades acerca do Supremo Tribunal Federal. Você sabe quanto ganha um ministro do STF? Quanto tempo ele fica no cargo? Por que a gente não vota nos ministros? Assiste esse vídeo abaixo que o conteúdo ta bem interessante.
DICA DA SEMANA
Como dica da semana, indico o filme “A vida é bela”, um clássico que conta a história de um pai e um filho vivendo em um campo de concentração nazista na Segunda Guerra Mundial.
Por hoje é só. Nos vemos na semana que vem. Por enquanto estou lá no instagram. Abraços.