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Nova Veneza recebe acervo com mais de 30 mil livros

Os exemplares que foram doados pelo escritor Celestino Sachet farão parte da biblioteca municipal

O município de Nova Veneza está próximo de abrir uma Biblioteca Pública.  O futuro espaço para leituras e estudos, ainda está sendo reformado, mas os mais de 30 mil exemplares já estão na cidade, sendo separados, para posteriormente serem catalogados e ficarem à disposição da comunidade. Todos eles foram doação do escritor e professor Celestino Sachet, que com 92 anos ofereceu para o município o acervo. O casarão da década de 40 foi cedido pelos herdeiros da família e vai abrigar a futura biblioteca.

O historiador da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, Leonardo Hermes Lemos, foi quem recebeu os títulos. “O que chama atenção nos livros que recebemos é o valor histórico cultural de todo o acervo, pois existem livros de 1914, como uma publicação do Instituto  Histórico e Geográfico de Santa Catarina”, comenta.

Todos os exemplares estarão na casa, que passa por melhorias, na Rua Nicolau Pederneiras, bem no centro de Nova Veneza. “Sem dúvidas a biblioteca de Nova Veneza, vai ser muito mais do que um espaço para apenas guardar livros, mas sim para preservar a história do estado”, pontua Hermes.

A casa pertence à família Bratti Sachet e foi cedida para o município por um período de 15 anos, em forma de comodato, para a implantação da biblioteca pública. “As obras do espaço devem ser finalizadas em janeiro e depois vamos dar continuidade na aquisição de móveis e tudo que precisa para deixar o espaço apto para receber o público”, destaca a secretária de Cultura, Carolina Ghislandi.

A iniciativa da doação dos livros e do casarão partiu da família, que foi aceita pela prefeitura. “Com toda a certeza, Nova Veneza terá um dos principais acervos literários da nossa região. E isso é motivo de muita alegria para todos nós, porque vai enriquecer culturalmente quem for visitar o espaço. E temos que destacar o empenho e disponibilidade do Celestino e toda a família para que esse sonho se tornasse realidade”, enfatiza Carolina.